14 de setembro, Exaltação da Santa Cruz:
A cruz, como diz um cântico, “não conseguiu vencer o autor da minha vida. Aleluia! Cristo reviveu e entre nós vive outra vez…” . Sim, porque na cruz Deus fala mais alto ainda. O que vemos é um Deus que não se detém, não se assusta e enfrenta a ameaça que vira cruz de dor e dor de cruz. Deus em Jesus se entrega radical e solidariamente aos pecadores, aos oprimidos, aos sem-vida. Temos um Deus que, em Jesus, experimenta e enfrenta a traição, o abandono, a solidão, a humilhação, a injustiça, a opressão, o pecado, a lei (idolatrada pelo legalismo!), e o último dos inimigos, a morte.
A cruz nos revela ainda um Deus que enfrenta o “NÃO” do ser humano à sua vontade, ao Evangelho e à implantação do seu Reino. Deus diante do mais íntimo de todas negatividades humanas vence tais coisas, dando à morte de Jesus, como o próprio Jesus tinha consciência, um caráter salvífico: se a cruz é o “NÃO” do ser humano para Deus, a ressurreição é, ainda e apesar de tudo, o “SIM” de Deus para o ser humano. O que devia ser tragédia, é convertido em amor mais profundo ainda. Podemos até recusar o amor de Deus, nas não podemos impedir que Deus ame, que Deus nos ame. E Deus ama! Ama-nos não porque mereçamos ser amados(as), mas apesar de sermos pecadores(as)!
Não olhar e entender a cruz nessa perspectiva é não entender o amor intenso e sem medidas de Deus. O tanto quanto Deus nos ama. E como Deus nos ama!
DEIXE SEU COMENTÁRIO!
Acesse e divulgue: www.equilibrioarp.com.br