Jesus um dia contou esta história: «Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse: ‘Filho, vai trabalhar hoje na vinha!’ O filho respondeu: ‘Não quero’. Mas depois, tocado de arrependimento foi. O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: ‘Sim, senhor, eu vou’. Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai?” Os sumos sacerdotes e os anciãos responderam: “O primeiro.” Então Jesus lhes disse: “Em verdade vos digo que os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus. Pois João veio até vós, caminhando na justiça, e não acreditastes nele. Mas os publicanos e as prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo isso, não fostes tocados de arrependimento, para credes nele».
O que chama atenção nesta história é a frase: “Tocado de arrependimento”. Esta é a diferença entre os dois filhos. O primeiro, disse não ao pai, mas “tocado de arrependimento”, foi. Existem pessoas que cometem erros, mas voltam atrás, se arrependem de uma atitude, de um gesto, de algo que não fez de bom… Existem outros que mesmo indo na Igreja, dizendo ter fé, dizem sim ao Pai, mas vivem presos à mágoas, falam de alguém mesmo a pessoa não estando presente sem direito a defesa… Este sim, é na verdade, um não. Eu entendo que no Céu, existem pessoas que nem imaginávamos que estariam, porque “tocados de arrependimento” mudaram as atitudes.
E concluo que, muito mais que estar na Igreja, trabalhar em comunidade, é preciso ser “tocado de arrependimento” todos os dias, diante das coisas que falamos e não fazemos, diante da nossa incoerência em dizer sim a Deus e não às atitudes de amor e misericórdia.
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