Quando Maria recebeu o anúncio do Anjo, de que iria ficar grávida milagrosamente sem participação de um homem, o mesmo Anjo lhe disse: “Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês, aquela que é tida por estéril”. E a atitude de Maria após saber disso, está descrita a seguir: “Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu em seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo”. Não está aqui a descrição perfeita do que é Natal? Maria subiu às pressas as montanhas para cuidar de Isabel que estava no sexto mês de gravidez. Isabel estava já na velhice e todos sabemos os riscos de uma gravidez assim… Em 2007 eu estive visitando este lugar. É muito difícil chegar lá, mesmo com tudo modernizado… Imagine naquele tempo de mato fechado e os perigos próprios das montanhas… Mas Maria mesmo assim foi cuidar de Isabel, mesmo sem ela pedir. Maria se sensibilizou com a situação…
Natal é tempo de visitar tantas “Isabel” que estão envelhecidas por conta de tantos problemas e sofrimentos; tantas “Isabel” que estão estéreis, não conseguem mais gerar alegria, pois perderam a esperança… Maria poderia ter ficado em casa curtindo sua gravidez, poderia ter ficado no seu mundo, mas saiu… Não seria este o espírito de natal? Maria deve ter cuidado de Isabel por uns 6 meses. Por que não fazer esta experiência? Um natal longo, onde como Maria, “adotemos” uma “Isabel” por tempo indeterminado e não somente darmos uma “lembrancinha” de natal?
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