Jesus vivia em constante atrito com os fariseus. Certa vez o motivo foi que, eles queriam que Jesus fizesse um sinal. Queriam que realizasse algo grandioso, um prodígio. Na verdade queria um show: “Vieram os fariseus e puseram-se a disputar com Jesus e pediram-Lhe um sinal do céu, para pô-Lo à prova. Jesus, porém, suspirando no Seu coração, disse: ’Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: Jamais será dado um sinal’.”
A geração de hoje não é diferente desta citada acima, no evangelho de São Marcos. Nunca se buscou tanto a Deus. Porém, é uma busca por aquilo que Ele faz e não por aquilo que Ele é. Os fariseus queriam de Jesus um espetáculo e torciam para que este espetáculo desse errado. Em nossos dias não é diferente: Muitos buscam em Jesus um show de mágica. Onde por conta de uma oração forte, milagrosamente todos os problemas desaparecerão. Não sou contra novenas, até porque quando o desejo é suscitado em meu coração eu faço. Podemos fazer novenas sim, mas estas não podem ser feitas de maneira supersticiosa, nem tão pouco por modismo, nem muito menos por um efeito mágico, onde, por exemplo, Santa Edwiges vai pagar todas as minhas contas, ou ainda naquela Missa ou culto de libertação, todos os meus problemas estarão resolvidos porque o pastor ou o Padre fazem orações fortíssimas.
A Fé exige coerência. Milagres existem. Jesus para multiplicar os pães contou com a oferta de cinco pães e dois peixes. Daí entenda-se: Devemos rezar sim, podemos fazer novenas sim, participar de um culto ou Missa de libertação sim. Mas Deus não é mágico. Precisamos fazer nossa parte, dar os nossos “cinco pães e dois peixes”. Quer exemplos? A pessoa que vai ao culto ou Missa de libertação pela família precisa buscar ser gentil em casa, perdoar, sorrir… E não esperar que Deus resolva tudo. Vai fazer a novena a Santa Edwiges para pagar as dívidas? A primeira coisa é parar de gastar e começar a negociar as dívidas. Milagre não é mágica!
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