Para explicar a necessidade de do perdão, Jesus contou uma parábola: “O Reino dos céus é comparado a um rei que quis ajustar contas com seus servos. Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Como ele não tinha com que pagar, seu senhor ordenou que fosse vendido, ele, sua mulher, seus filhos e todos os seus bens para pagar a dívida. Este servo, então, prostrou-se por terra diante dele e suplicava-lhe: Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo! Cheio de compaixão, o senhor o deixou ir embora e perdoou-lhe a dívida”. Porém, narra a mesma parábola que este homem que foi perdoado, tinha um amigo que lhe devia cem denários e encontrando-o, cobrou a dívida. Este lhe pediu também um prazo e mesmo assim não o ouvindo, mandou-o para a prisão.
Veja que triste: A dívida deste homem com seu patrão era de dez mil talentos, que equivaleria a 350 toneladas de ouro, um valor incalculável. E mesmo assim o patrão o perdoou. Seu amigo devia 100 denários, uma quantia irrisória e ele não perdoou o amigo. “Então o senhor o chamou e lhe disse: Servo mau, eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste. Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti? E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua dívida. Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo seu coração”.
Não somos assim também? Queremos o perdão de Deus, pedimos-Lhe perdão pelas nossas dívidas e queremos ser perdoados seja pelo que que fazemos; e muitas vezes ficamos bicudos, magoados, falamos mal de alguém que nos ofendeu, até mesmo deixando de falar com a pessoa… É preciso repensar nosso conceito de perdão!
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