“Onde houver ciúme e contenda, ali há também perturbação e toda espécie de vícios.”Carta de São Tiago, capítulo 3, versiculo 16. O recado de Tiago é bem claro, o ciúme não pode trazer paz no coração. Por isso que especialistas em relacionamentos afetivos, apontam que o ciúme é um dos principais fatores que podem levar uma relação ao fracasso.
Percebemos que o ciúme é, de fato, algo que acontece. Entretanto, se não houver o esforço para a mudança, ele poderá se tornar ameaçador para os casais. O ciúme, quase sempre, tem origem no resultado daquilo que antecipamos ao presenciar uma situação, que, em razão de nossas inseguranças, nos faz nos sentir ameaçados e, por conseguinte, passamos a desconfiar de tudo e de todos. Algumas vezes, uma atitude que poderia parecer inocente para alguém, pode não ser tão inocente para aquela pessoa que vive às voltas com suas inseguranças e ciúmes. Isso não faz bem para quem sente e, tampouco, para quem está ao seu lado; pois, como resultado disso, tem se um convívio bastante tumultuado e com discussões constantes.
Precisamos nos sentir livres em nossos relacionamentos e não será exercendo o domínio de posse ou colocando a pessoa amada numa redoma que estaremos expulsando o ciúme ou garantindo a fidelidade que desejamos. O desenvolvimento dos laços de confiança entre os casais traz o amadurecimento para o convívio e tende a neutralizar as forças do ciúme. Vencer essas primeiras dificuldades é um ato de paciência e demonstra o zelo e o cuidado com quem amamos. As inseguranças se dissipam quando o casal aprende a reafirmar, a cada dia, seus propósitos com o outro, independentemente das crises que, normalmente, surgem ao longo da convivência. “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece.”Primeira Carta aos Coríntios, capítulo 13, versículo 4.
Colaboração: Carlos, Ipatinga-MG
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