Uma amiga minha, trocando mensagens de celular comigo, reclamou de uma situação que ela vive de fazer sempre o bem, sempre ajudar e nada receber em troca. Ela estava magoada com algumas amigas que só a procuram por necessidade. E me escreveu em uma mensagem: “parece que quanto mais eu rezo, mais “pamonha” eu fico”. Eu respondi pra ela: “rs é bem isso mesmo!” Ela me retornou: “Sinto que quanto mais eu rezo, mais sou eu mesma na essência, entende?”
Minha amiga teve o discernimento perfeito. Jesus disse no evangelho de São Mateus, capítulo 5, versículo 44: “amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem”. Quem faz isso, não fica com mágoa, consegue perdoar e o melhor de tudo: Não se sente “pamonha”. Sente que vive aquilo que deve ser vivido por alguém que se reconhece filho de Deus.
E voltando à minha amiga, às vezes nos sentimos mesmo “pamonhas” por perdoar, por amar, por tratar bem determinadas pessoas. Mas não é isso. Quando assim agimos, é porque estamos sendo nós mesmos na essência. Leia o que Jesus diz sobre isso: “Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário?”.
O que eu disse por mensagem de celular à minha amiga digo a você: Você não é “pamonha”, você é extraordinário!
Edson Oliveira
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