Certa vez discuti muito com uma pessoa que eu não suportava. E após a discussão me arrependi muito. E fiz um propósito com Deus: Toda vez que eu me irritasse com as atitudes daquela pessoa eu não iria discutir, mas iria rezar por ela e repetir pra mim mesmo: Não vou ser igual! Isso me ajudou muito a amar, a perdoar e a me relacionar com esta pessoa.
Corremos um grande risco de ferir pessoas e perdermos boas oportunidades de amar quando fixamos os olhos nos defeitos das pessoas. Sobre isso, quinhentos anos antes de Jesus, o filósofo chinês Confúcio dizia que “o homem justo, quando vê uma qualidade nos outros, a imita; quando vê um defeito nos outros, corrige-o em si mesmo”. E aqui está “o pulo do gato”: Imitar aquilo que é qualidade. Corrigir, mas em si próprio, aquilo que viu como defeito no outro. Seria mais ou menos assim: Ao ver um erro em alguém, dizer: Não quero ser assim!
Outro ponto importante em nossas relações é observar o que está escrito no evangelho de São Mateus, capítulo 7, versículo 3: “Por que olhas a palha que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu?” Coisa ruim é não reconhecer os próprios erros; tornar-se alguém que vive falando que “fulano tem que mudar”, “não aguento mais o beltrano”, “nossa, ciclano é insuportável”… E não reconhecer em si próprio que só o fato de falar dos outros já é um indicativo de que precisa mudar.
Edson Oliveira
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