Certa vez, estando em Jerusalém e “como Lhe chamassem atenção para a construção do templo, feito de belas pedras e recamado de ricos donativos, Jesus disse: ‘Dias virão em que destas coisas que vedes não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído'”. Jesus não está falando mal do templo. O templo de fato, era sagrado e Ele o respeitava como tal. O que Jesus quer mostrar é que, como disse o francês Antoine de Saint-Exupéry, “o essencial é invisível aos nossos olhos”. Diante do templo, o que chamava a atenção das pessoas era “a construção do templo, feito de belas pedras e recamado de ricos donativos”. Não chamava a atenção das pessoas o que de fato representava aquele lugar, que era a morada de Deus. Deus estava ali, e isso sim, deveria ser o centro das atenções, o essencial! Que não se vê, nem se toca, mas é o que há de mais importante.
Em nossos dias não é diferente: Há coordenadores de pastorais e movimentos de igreja e até mesmo padres e pastores, que se preocupam com reuniões, formações, construções (e precisa de tudo isso mesmo), mas esquecem do essencial: Que as pessoas experimentem Deus, que sejam de Deus, que rezem mais… Há empresários e chefes que tanto fazem pelo lucro, pelo ganho, mas pouco fazem pelos empregados. Tratam mal ou não tratam com dignidade, não “perdem” uns minutos para saber como aquela pessoa está… Esquecem do essencial: Funcionário trabalhando feliz, produz mais. Há pais que “se matam” de trabalhar para garantir um “futuro” para os filhos (e precisam sim trabalhar), mas esquecem do essencial, que às vezes é tão simples: uma conversa, um sorriso, um botar no colo, cinco minutos a mais juntos…
Seria tudo tão diferente se buscássemos entender o que disse Jesus: “Dias virão em que destas coisas que vedes (que não são essenciais) não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído”. Só ficará o essencial. E ele é eterno e não tem preço: Um abraço, um sorriso, um bom dia, um pouco de atenção…
Edson Oliveira
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