Os fariseus eram tão obcecados pelo cumprimento da Lei, que deturparam o seu verdadeiro sentido, a ponto de observarem Jesus, para ver se Ele curaria num dia de sábado, para o acusarem de não cumpridor da Lei, que exigia repouso no sábado. O texto em destaque, do evangelista São Marcos, capítulo 3, versículos 1 e 2 mostra bem claro isto: “Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca. Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusá-lo”. A Lei para os fariseus era instrumento de acusação e condenação.
Ao observar Jesus, os fariseus não enxergavam a misericórdia de Deus que curava um homem que a anos vivia com a mão paralisada, certamente impossibilitado de trabalhar e viver de forma digna. Jesus não estava burlando a Lei; estava aproximando-a do povo, revelando-lhes a face misericordiosa de Deus, que age quando quer e em quem precisa.
O mal que estava nos fariseus, ainda hoje nos assola no trabalho, na família, na igreja: Observar as pessoas para acusá-las e não para ver o bem que há nelas.
Edson Oliveira
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