O evangelista São Marcos, no capítulo 1, versículo 3, nos conta que “Saiu o semeador a semear. Enquanto lançava a semente, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram. Outra parte caiu no pedregulho, onde não havia muita terra; o grão germinou logo, porque a terra não era profunda; mas, assim que o sol despontou, queimou-se e, como não tivesse raiz, secou. Outra parte caiu entre os espinhos; estes cresceram, sufocaram-na e o grão não deu fruto. Outra caiu em terra boa e deu fruto, cresceu e desenvolveu-se; um grão rendeu trinta, outro sessenta e outro cem“.
Note que a preocupação única do semeador era semear. As sementes caíram em 4 lugares: À beira do caminho, entre pedras, no meio dos espinhos e numa terra boa. Tudo isso para simbolizar o coração humano. Nem todos são iguais e nem sempre há disposição para acolher a semente. E aquele que semeia não pode impor ou auto sugestionar o que a pessoa deve fazer. O importante é semear.
É claro que angustia ver alguém não acolher uma normativa, uma regra, uma opinião… Que sabemos faria tanto bem à pessoa. E quem lida com o ser humano sofre demais por ver que determinada pessoa poderia crescer, deslanchar como profissional, pai ou mãe de família… E nesse momento muitos semeadores desanimam. Aí está o erro. O papel do semeador é semear. O fruto a ser produzido é outra questão. Semeie coisas boas, ideias boas, dicas boas, conselhos bons… Não desista de ninguém!
Edson Oliveira