A história da humanidade mostra com clareza dois tipos de líderes: Os que ambicionam o poder e ao conquistá-lo oprimem as pessoas, roubam-lhes bens materiais, mas acima de tudo roubam-lhes a dignidade privando-os de necessidades básicas como saúde, segurança, educação… Mas ainda que ostentem um poder gigante e vivam na opulência por um tempo, chega o dia em que caem e somem como fumaça ao vento, restando simplesmente ódio e dor no coração dos que por eles foram governados. Mas há aqueles líderes que naturalmente conquistam um espaço, doam e até sacrificam suas vidas sem esperar até mesmo um “muito obrigado”. Pessoas assim ficam eternamente na mente e no coração das pessoas. Tornam-se imortais, pois a própria história cuida de mantê-los em evidência, mesmo sem que esses almejassem isso.
No evangelho de São Mateus, capítulo 20, versículos 26 e 27, Jesus disse aos doze que Ele escolheu, que “Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo”. Noto que esse conceito de liderar ainda encontra resistência, porque muitos pensam que ser servo é ser um “coitadinho” que todo mundo faz o que quer e com isso não tem autoridade. É é bem o contrário: Servir é ser modelo. É contagiar as pessoas por aquilo que você é. Fazer despertar nas pessoas sentimentos e talentos que nem ela mesma enxergava. Impor que alguém faça algo, pode demonstrar que você tem um poder que lhe foi outorgado por conta da sua função, mas não gera transformação.
Alguém que exerce cargo de liderança, seja na Igreja, seja empresarial, seja familiar, tem nas mãos o poder de construir ou destruir pessoas e ambientes…
Edson Oliveira