Me preocupo quando vejo cada vez mais pessoas preferindo animais a seres humanos. Inclusive a opção de não ter filho e sim um bichinho de estimação. Entendo que o ser humano nos frustra, nos decepciona. E entendo que é mais cômodo ter um animalzinho em casa. Ao chegar depois de um dia tenso, o cachorrinho estará ansioso, alegre, pulando em cima de nós e nos lambendo. E as pessoas de casa, nem sempre farão assim conosco. Ao chegarmos em casa querendo sossego, pessoas possivelmente nos tirarão mais ainda o sossego. Animais, quando cansamos, os prendemos num cantinho, mas pessoas, quando cansamos delas, ainda mais nos cansarão. Animais nos obedecerão diante de um comando, pessoas, nem sempre…
Bom, não me condene pelo texto acima, lá em casa temos 4 cachorros e cuidamos muito bem deles. Porém, com a clareza que jamais substituirão a presença humana. Conviver com o outro é o que gera o genuíno amor. Ser confrontado pelo outro, ajuda a nos rever, a mudar hábitos, repensar atitudes. Ame seus bichinhos, cuide bem deles, mas permita que eles sejam eles. Pra encerrar, deixo abaixo um texto enviado por amigo:
“Um animal, diferente de um brinquedo, não pode ser ‘encostado’ ou ‘abandonado’. Em geral, ele necessita de cuidados, medicamentos, brincadeiras, vacinas, banho, higiene e disposição dos donos para, de fato, ter um novo habitante em casa. Com os animais, a criança também passa a aprender o ciclo da vida, como o nascer, o crescer e o morrer, e novos vínculos de afeto. Como seres vivos, precisam ser tratados como tal: espaço e alimento próprios e interação com a família, sem que, no entanto, sejam vistos como humanos, mas sim como animais, cujo tratamento deve lhes garantir dignidade”.
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Edson Oliveira
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