O evangelista São Lucas, no capítulo 6, versículos 12 e 13, nos conta que, antes de escolher os 12 apóstolos, “Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos…”
A atitude de Jesus citada acima de passar a noite toda em oração, poderia ser entendida como desnecessária, mas não foi. Essa prática de oração feita por Jesus, foi uma vigília. E assim como a vigília, existe o jejum, a novena (nove dias fazendo uma única oração por uma ou várias intenções), a trezena (treze dias fazendo uma única oração por uma ou várias intenções) e outras, como retiros, momentos de adoração ao Santíssimo, etc. A estas práticas de oração dá-se o nome de orações de tempos fortes.
Situações importantes, exigem medidas importantes. Jesus estava para escolher aqueles, que com Ele, conduziriam a humanidade ao Reino de Deus. Era algo extremamente importante. Por isso, fez uma vigília, um tempo forte de oração. Estes tempos fortes de oração, como vigílias, novenas, jejuns, cercos de Jericó… longe de serem vistos ou feitos de forma supersticiosa, existem para que possamos, diante da correria do dia a dia, parar e escutar o direcionamento de Deus, a Sua vontade.
Edson Oliveira
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