Jesus não pode ser visto como um guru, um chefe, um patrão e sim um companheiro.

A fé em Jesus precisa ser algo muito concreto. Relacionar-se com Ele precisa ser algo comum. Muitas vezes, vejo pessoas que têm em Jesus alguém distante, numa figura de chefe, de patrão, de guru; alguém a quem se recorre de forma fria para consultar. O ideal em nosso relacionamento com Jesus, seria termos n’Ele um companheiro. Sobre isso, a carta aos Hebreus nos explica que “nos tornamos companheiros de Cristo, contanto que mantenhamos firme até o fim nossa confiança inicial”.

Se, ao nos relacionarmos com Jesus não vemos n’Ele um companheiro, cairemos na rotina, estando com Jesus por medo do mal ou recorrendo a Ele somente quando precisar. A pessoa que não tem em Jesus um companheiro, reza mais está sempre triste, vai na Igreja mas “crê” em um monte de coisas que não correspondem ao que Jesus ensinou.

Jesus não pode ser visto como um guru, um chefe, um patrão e sim um companheiro. E qual a diferença? A diferença é simples: Companheiro é alguém que participa das ocupações, atividades, aventuras ou do destino de outra pessoa. Companheiro vem do latim “cum panis” – aquele com quem dividimos o pão. Aquele que confiamos o suficiente, para sentar-lo em nossa mesa e dividir nossas idéias, vitórias, derrotas ou um simples pedaço de pão. Companheiro ainda significa, pessoas que vão juntas. E acredite: Nem guru, nem chefe, nem patrão será isso para você.

Edson Oliveira

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