A raiz do ciúme, da inveja, dos complexos de inferioridade ou de superioridade

A João batista foram feitas duas das perguntas mais difíceis de serem respondidas. Leia o capítulo 1, versículos 22 e 23 do evangelho de São João:

“Perguntaram então: Quem és afinal? Temos que levar uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo? João declarou: Eu sou a voz que grita no deserto: Aplainai o caminho do Senhor”.

Uma pessoa que responde estas perguntas está plenamente resolvida consigo mesmo, com sua história e com as pessoas. Sinaliza assim, que atingiu um nível de maturidade extraordinário. Saber dizer quem se é, é fruto de autoconhecimento unido a conhecimento do Alto. João batista tinha certeza de quem ele era, sabia qual o seu lugar na história. Era apenas um anunciador de Jesus. Sabia que tinha um tempo. E soube sair de cena, sem medo. Não teve vaidade, pois cumpriu seu papel com excelência. Batizava as pessoas, levando-as à conversão e sabia que Jesus faria algo maior que ele e nem por isso se sentia menor. Sentia apenas que ele era ele, com algo a realizar.

O ciúme, a inveja, os complexos de inferioridade ou de superioridade, só habitam em um coração que ainda não se encontrou. Em alguém mal resolvido, que não compreendeu ainda quem é e o que veio fazer neste mundo.

Edson Oliveira

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