“Quando, pois, Jesus ouviu que João fora preso, retirou-se para a Galiléia. Deixando a cidade de Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, à margem do lago, nos confins de Zabulon e Neftali, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: A terra de Zabulon e de Neftali, região vizinha ao mar, a terra além do Jordão, a Galiléia dos gentios, este povo, que jazia nas trevas, viu resplandecer uma grande luz; e surgiu uma aurora para os que jaziam na região sombria da morte (Is 9,1)”. Mateus 4, 12-16
Alguém que leia este texto de forma despreparada, poderia entender que Jesus fugiu por medo de acontecer com Ele, algo semelhante ao que aconteceu com João Batista. Obviamente, não havia nenhum medo em Jesus. Ele, inspirado pelo Espírito Santo, retirou-se para a Galiléia. Havia uma profecia, como escrito no texto e esta se referia a Ele. Na verdade, longe de ter medo de alguma perseguição, Jesus foi dócil à voz de Deus.
Um homem, uma mulher de Deus sabe a hora de agir ou não agir, de falar ou de calar, de aparecer ou de se recolher, de dar um passo ou retroceder… Certamente, se fóssemos mais dóceis ao Espírito Santo, se déssemos ouvidos aos Seus “susurros”, não erraríamos tanto, nem tão pouco nos preciptaríamos em nossas decisões…
Por isso, antes de tomar uma decisão, reze: “Espírito Santo, faz o que eu não posso fazer. Vai onde eu não possso ir. Cuide das coisas e das pessoas que eu não posso cuidar. Amém!
Edson Oliveira
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