“Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: ‘O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!'” Marcos 1, 14-15
Jesus inicia sua vida pública, após a prisão de João Batista, pregando que o Reino de Deus estava próximo e esta pregação, longe de ser para amedrontar as pessoas ou coagí-las a se converterem, era repleta de esperança, de expectativa. Não era uma fala ansiosa, envolta por medo; por isso, as pessoas que d’Ele se aproximavam, O seguiam, na expectativa desse Reino anunciado por Ele, que viria. Tal expectativa, fazia com que as pessoas encontrasse ou reencontrassem um sentido para as suas vidas.
Vivemos em um tempo, em que as pessoas estão perdendo o sentido da vida, justamente por viverem em um clima de ansiedade constante. E o que isso gera? Angústia, aflição, as pessoas querem que alguma coisa aconteça logo, rápido, sem demora… A ansiedade, põe a pessoa em um estado psíquico de apreensão ou medo provocado pela antecipação de uma situação desagradável ou perigosa.
Diferente da ansiedade, temos a expectativa; palavra que vem do latim: exspectātum (“aguardado” ou “em vista”), é a esperança de conseguir ou de realizar algo. Por exemplo: “Estou na expectativa de vir a ser bem-sucedida neste novo emprego”. A expectativa costuma estar associada à possibilidade razoável de que algo venha a acontecer (no caso citado do emprego, a pessoa já está nele e espera ter sucesso). Para que haja expectativa, tem de haver, regra geral, algo que as sustente. Caso contrário, não passaria de uma simples esperança irracional.
É preciso se desvencilhar da ansiedade. Diante de uma crise, pare e analise o que é real. A ansiedade é sempre fundamentada no que não existe. Por exemplo: eu sofri de síndrome do pânico e tinha crises de ansiedade tremendas. O coração acelerava, a pressão subia, eu achava que ia morrer. Orientado pelo médico, fiz um check up geral. E quando o medo de morrer, de infartar vinha, eu relia todos os resultados de exames e falava pra mim mesmo que não iria morrer, que eu estava muito bem de saúde. Que meu coração estava ótimo. Daí brotava em mim uma expectativa de vida. E eu começava a fazer planos. Obviamente, remédios e outros fatores têm me ajudado na cura. Mas isto foi fundamental. Que tal fazer o mesmo?
Edson Oliveira
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