O ser humano tem sido dominado, por aquilo que ele deveria dominar.

Ao ser questionado pelos fariseus do porque Seus discípulos em um dia de sábado, enquanto caminhavam arrancaram espigas de trigo para comer, Jesus lhes respondeu que “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado”. Marcos 2, 27

Os fariseus eram extremamente rigorosos quanto a guardar o sábado, pondo-o inclusive acima de qualquer coisa: matar a fome, ajudar alguém, fazer um bem… A resposta de Jesus a essa rigorosidade dos fariseus, não é desrespeito à Lei; ao contrário, é a vivência da Lei em sua plenitude, que cuida do ser humano em Sua totalidade, vendo Deus nele.

Ao dizer que “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado”, Jesus está dizendo que o ser humano precisa resgatar sua condição, designada em Gênesis 1, 26: “Então Deus disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra'”. É prerrogativa do ser humano, reinar, governar, dominar e não ser dominado. Da mesma forma que o “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado”, o dinheiro foi feito para o homem e não o homem para o dinheiro. O sexo foi feito para o homem e não o homem para o sexo. O trabalho foi feito para o homem e não o homem para o trabalho. A bebida foi feita para o homem e não o homem para a bebida. A internet, as redes sociais foram feitas para o homem e não o homem para elas e assim por diante.

Tristemente vemos hoje, o ser humano se permitindo ser dominado, por aquilo que ele deveria dominar.

Edson Oliveira

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