“Havia em Cafarnaum um funcionário do rei que tinha um filho doente. Ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia. Ele saiu ao seu encontro e pediu-lhe que fosse a Cafarnaum curar seu filho, que estava morrendo. Jesus disse-lhe: ‘Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais’. O funcionário do rei disse: ‘Senhor, desce, antes que meu filho morra! ’Jesus lhe disse: ‘Podes ir, teu filho está vivo’. O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora. Enquanto descia para Cafarnaum, seus empregados foram ao seu encontro, dizendo que o seu filho estava vivo”. João 4, 46-51.
A Fé, necessariamente exige abandono. Ao entrar em um ônibus ou avião, por exemplo, a pessoa acredita que chegará ao destino proposto e por isso vai; há quem durma numa viagem inteira e também há os que não dormem. Mas mesmo estes, se abandonaram na confiança de que aquele motorista os levará e chegarão são e salvos ao seu destino. Se isto acontece no plano material, por que não permitir esta experiência no plano espiritual, como fez aquele homem, funcionário do rei, citado acima no evangelho de São João destacado?
Ter fé é deixar o controle, das coisas com Deus. Não é ser irresponsável, mas diante das impossibilidades, não permitir que o medo e o desespero assumam o controle. Foi desta forma, que agiu aquele funcionário do rei: “O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora. Enquanto descia para Cafarnaum, seus empregados foram ao seu encontro, dizendo que o seu filho estava vivo”.
Edson Oliveira
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