O evangelista Mateus cita um fato curioso e importante na vida de Jesus. Ele diz que, “quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado”. Mateus 14, 13a. Tal atitude de Jesus é o que chamamos de luto. Tão importante quanto conviver com alguém, admirar a pessoa, alegrar-se com sua presença, é também assimilar a sua partida; entender que aquela pessoa se foi e só existirá nas lembranças. João batista, além de ser um familiar de Jesus (eram primos), foi o precursor da missão da Sua missão e O batizou. Sem dizer, que sua morte foi um crime bárbaro (sua cabeça foi arrancada e entregue numa bandeja). Isso tudo nos aponta o motivo do luto vivido por Jesus: “quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado”.
O luto é uma situação pela qual todos nós passaremos em mais de um momento da vida. Apesar de ser um momento difícil e sofrido, é esse processo que nos torna capazes de voltar a viver depois da dor e do vazio de uma perda. Perder um ente querido é muito difícil e doloroso. Quando isso acontece, a pessoa passa por um processo psicológico para a aceitação da perda. Esse momento envolve muitas dificuldades, mas viver o luto é importante para o sujeito encontrar forças para continuar e para se adaptar à nova realidade, sobretudo quando quem morre é um cônjuge, um filho, pai, mãe, irmão, um grande amigo ou familiar muito próximo.
Para o enfrentamento deste processo, é salutar ainda, a compreesão de que todos partiremos um dia. De que temos o outro conosco, mas não o possuímos. Isso ajuda no processo de luto, quando da partida de alguém.
Edson Oliveira
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