“Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos”. Lucas 6, 12-13
Me impressiona demais ver que Jesus, antes de qualquer coisa importante a fazer, retira-se para rezar. Mesmo sendo Deus, sente a necessidade de estar em comunhão com o Pai. Ele não escolheu a dedo os Seus apóstolos, aqueles que deveriam propagar a Sua missão. Tanto é, que não escolheu homens sábios, letrados, doutores da Lei, nem de passado brilhante… Escolheu gente destemperada como Pedro, inesperiente como o jovem João, de má reputação como Mateus o cobrador de impostos, incrédula como Tomé, gananciosa como Judas, preconceituosa como Natanael e assim por diante. Certamente, Jesus teria escolhido outros para seguí-lo, se não tivesse orado. E certamente Sua missão teria fracassado.
Muitos de nós, preferimos escolher pessoas “a dedo”, quer na empresa ou na Igreja. O problema é que o dedo sempre vai apontar para aqueles que temos simpatia, para os que concordam conosco, que pensam de forma igual. Por outro lado, quando oramos, quando fazemos escolhas usando o caminho da espiritualidade, estarão ao nosso lado, pessoas que nos completarão naquilo que nos faltar. A espiritualidade pode ser definida como uma “propensão humana a buscar significado para a vida por meio de conceitos que transcendem o tangível, à procura de um sentido de conexão com algo maior que si próprio” – wikipédia.
Sendo assim, quando antes de tomarmos decisões e fazermos escolhas, buscamos a espiritualidade, a oração, transcendemos, ultrapassamos aquilo que é tangível, ou seja, o que é palpável, o que os olhos vêm. Por isso, com espiritualidade, tudo irá bem, mesmo que a razão, num primeiro momento não compreenda.
Edson Oliveira
DEIXE SEU COMENTÁRIO!