“Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele. Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo: Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus! Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra! Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”. Mateus 5, 1-12a
Jesus vê as multidões, mas consegue enxergar cada um que ali está, na sua verdade, com seus sentimentos, e sofrimentos mais íntimos: Ele viu os que tinham um coração de pobre, os que choravam, os mansos, os puros de coração, os pacíficos, os perseguidos por causa da justiça, os caluniados, os atingidos por fofocas (disserem falsamente todo o mal contra vós).
Em Jesus não havia divisão ou como se diz hoje em dia, polarização. Ele via todos, mas via cada um individualmente, sem julgar, sem tomar partido, mas sendo presença na vida de cada um.
Tristemente, vemos um espetáculo de homens e mulheres da política ou mesmo de religiões, que só enxergam “os seus”. Que tenhamos maturidade e visão ampliada, para que, vendo a multidão, vejamos cada um individualmente e acolher independentemente de partido político, religião, opinião…