Quando um homem/uma mulher se prostra diante de Deus, os seus olhos se abrem.

“Balaão, vendo que era do agrado do Senhor que abençoasse Israel, não foi como antes ao encontro de agouros. Voltou-se para o deserto e, levantando os olhos, viu Israel acampado nas tendas segundo as suas tribos. O Espírito de Deus veio sobre ele, e pronunciou o oráculo seguinte: “Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem que tem o olho fechado, oráculo daquele que ouve as palavras de Deus, desfruta a visão do Todo-poderoso, e se lhe abrem os olhos quando se prostra…” Números 24, 1-4

Apenas a título de conhecimento: Balaão foi um profeta que tentou amaldiçoar o povo de Deus, mas acabou não conseguindo. A história de Balaão está registrada no livro de Números. Ele é conhecido especialmente pelo episódio em que Deus abriu a boca de sua mula e ela falou. Balaão era filho de Beor e morava em Petor que ficava junto ao rio Eufrates. Parecia ser um profeta renomado, pois Balaque (rei dos moabitas) disse sobre ele: “[…] porque sei que o quem tu abençoares será abençoado, e o quem tu amaldiçoares será amaldiçoado” (Números 22, 6).

Apesar de situações controversas, encontradas no livro dos números, como citei acima, Balaão deixa um legado de ser aquele que “se lhe abrem os olhos quando se prostra“. Balaão experimentou isso, depois que os moabitas fizeram uma aliança com os madianitas para fazer oposição ao povo de Deus – Israel (Números 22,7; 25,6-18; 31,1-12). Então Balaque enviou mensageiros a Balaão para pedir-lhe ajuda. Balaque queria que ele amaldiçoasse os israelitas – fato que não foi consumado, pois quando um homem/uma mulher se prostra diante de Deus, os seus olhos se abrem e assim, não andarão por caminhos errados.

Edson Oliveira

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