Não culpemos a Deus por nossos infortúnios!

O primeiro livro de Samuel conta a história das duas mulheres de um homem chamado Elcana. Uma delas era Ana e a outra Fenena. Fenena tinha filhos com Elcana, enquanto Ana era estéril e sofria muito com tal condição, pois naquele tempo, a mulher estéril era considerada como um ramo seco, uma presença morta, sobretudo porque impedia que o marido tivesse descendência, continuidade na recordação das gerações seguintes. Gerar filhos era um sinal de Bênção Divina (Salmo 127, 3). A incapacidade de gerar filhos, era vista como um sinal de castigo Divino. Uma mulher estéril era freqüentemente rejeitada e até mesmo banida. Diante da condição de esterilidade de Ana, “sua rival afligia-a duramente, provocando-a a murmurar contra o Senhor que a tinha feito estéril”. 1 Samuel 1, 6

Obviamente, havia em Fenena a maldade humana, que a fazia zombar de Ana. Mas note o detalhe que consta neste versículo citado acima: “sua rival afligia-a duramente, provocando-a a murmurar contra o Senhor“. O maligno instigava Fenena a provocar Ana, para que esta culpasse a Deus pelos seus infortúnios e assim, murmurasse contra o Senhor. Também conosco não é diferente. É preciso estar enraizados em Deus pela oração e por uma vida digna, pois não faltarão “fenenas” a nos instigar, para que, diante dos infortúnios, ao invés de nos aproximarmos de Deus, d’Ele nos afastemos e ainda O culpemos.

Aproxime-se de Deus, pois satanás instiga pessoas e muitas vezes a nós mesmos para que nos sintamos fracassados e com isso culpemos a Deus por nossos sofrimentos e d’Ele nos distanciemos.

Edson Oliveira

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