Diante da adesão dos pagãos à Palavra de Deus pregada por Paulo e Barnabé, os Judeus ficaram enciumados e lançaram sobre eles uma grande perseguição, como descrito a seguir: “A Palavra do Senhor espalhava-se por toda a região. Mas os Judeus instigaram as mulheres ricas e religiosas, assim como os homens influentes da cidade, provocaram uma perseguição contra Paulo e Barnabé e expulsaram-nos do seu território. Então os apóstolos sacudiram contra eles a poeira dos pés, e foram para a cidade de Icônio. Os discípulos, porém, ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo”. Atos 13, 49-52
Por conta desta grande perseguição, “os apóstolos sacudiram contra eles a poeira dos pés, e foram para a cidade de Icônio“. E assim fizeram não por covardia, mas porque o foco era pregar a Palavra, tornar Jesus reconhecido e amado e difundir a Sua Igreja, não se detendo em picuinhas, fofocas ou intrigas. Se assim não fizessem, ao invés de fazer o que deveria ser feito (pregar a Palavra, tornar Jesus reconhecido e amado e difundir a Sua Igreja), teriam fixado os olhos naquelas pessoas, cultivando mágoas, tristezas, decepções, tornando-se iguais ou piores que elas.
Assim também, deveríamos agir, quando diante de uma missão, pessoas ciumentas e invejosas se levantam contra nós: sacudir a poeira dos pés e não nos deter na tristeza, na amargura, na decepção; sim, é necessário sacudir o pó da desilusão, o pó do apego, o pó do cansaço por não ter alcançado aquele determinado objetivo e seguir em frente, retomar a estrada, não perder a esperança.
Edson Oliveira
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