“O Senhor Deus chamou Adão, dizendo: ‘Onde estás?’ E ele respondeu: ‘Ouvi tua voz no jardim, e fiquei com medo porque estava nu; e me escondi’. Disse-lhe o Senhor Deus: ‘E quem te disse que estavas nu? Então comeste da árvore, de cujo fruto te proibi comer?’ Adão disse: ‘A mulher que tu me deste por companheira, foi ela que me deu do fruto da árvore, e eu comi’. Disse o Senhor Deus à mulher: ‘Por que fizeste isso?’ E a mulher respondeu: ‘A serpente enganou-me e eu comi’“. Gênesis 3,9-13
A conhecida narrativa da entrada do pecado no mundo apresentada no livro do gênesis, nos aponta para algo imprescindível: a autorresponsabilidade, que nada mais é, que a capacidade de nos responsabilizarmos pelas coisas que se desenrolam em nossas vidas, quer positivas ou negativas. Na prática, é a consciência de que, o que nos influencia direta ou indiretamente é consequência dos nossos próprios atos, decisões e escolhas.
Mas atingir esse nível de maturidade não é tão simples, pois na maioria das vezes, fazemos com Adão e Eva: transferimos nossa culpa aos outros ou a alguma situação, principalmente se nossos planos não se realizam da forma como esperávamos; desta maneira, por vergonha do fracasso, medo de críticas ou simplesmente orgulho, é mais fácil culpar alguém ou algum acontecimento. A pessoa com autorresponsabilidade, tem como principal característica a humildade de aprender com os próprios erros e obter resultados melhores da próxima vez. É nesse momento que ela se torna como um espelho, um exemplo a ser seguido, uma vez que, os melhores ensinamentos, os fazemos pelo exemplo.
Edson Oliveira
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