Certa vez, Deus chamou o profeta Jeremias, pediu que comprasse um cinto de linho e depois pediu que o profeta o colocasse na fenda de uma pedra; o mesmo apodreceu e diante disso, disse o Senhor ao profeta: “Assim farei apodrecer a grande soberba de Judá e de Jerusalém; este povo perverso, que se recusa a ouvir minhas palavras, convive com a maldade no coração, e vai atrás de deuses estrangeiros, prestando-lhes culto e prostrando-se diante deles”. Jeremias 13, 9
Deus se angustia ao ver seu povo teimar, não ouvir Suas palavras, pois sabe que é determinante para o crescimento. Pessoas que sabem ouvir são capazes de reduzir mal-entendidos, pois mesmo no ambiente de Igreja, se não somos capazes de ouvir, as chances de ocorrerem mal-entendidos, discórdia, fofoca, intriga é muito grande; e quando isso acontece, os danos são terríveis e praticamente irreparáveis. E sobretudo da parte de quem exerce liderança: padres e coordenadores de pastorais e movimentos, o diálogo e a escuta são fundamentais para o entendimento entre todos e o testemunho de coerência entre o que se vive e o que se prega.
Esta capacidade de escuta nada mais é que uma atitude solidária. Quando escutamos aqueles que estão na missão conosco, eles respondem de forma positiva às propostas e exigências do trabalho pastoral e sabem que este produzirá frutos, uma vez que, eles mesmos têm experimentado tais frutos. E como consequência, todos exercitarão a escuta, ouvindo uns aos outros, gerando amor. E quando uma equipe pastoral chega nesse ponto, cumprisse o dito por São Francisco: “Pregue o Evangelho em todo tempo. Se necessário, use palavras”.
Edson Oliveira
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