“Naquele tempo, Jesus voltou ao Templo. Enquanto ensinava, os sumos sacerdotes e os anciãos do povo aproximaram-se dele e perguntaram: ‘Com que autoridade fazes estas coisas? Quem te deu tal autoridade?’ Jesus respondeu-lhes: ‘Também eu vos farei uma pergunta. Se vós me responderdes, também eu vos direi com que autoridade faço estas coisas. Donde vinha o batismo de João? Do céu ou dos homens?’ Eles refletiam entre si: ‘Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Por que não acreditastes nele? Se dissermos: Dos homens, temos medo do povo, pois todos têm João Batista na conta de profeta. Eles então responderam a Jesus: Não sabemos. Ao que Jesus também respondeu: Eu também não vos direi com que autoridade faço estas coisas’”.
Jesus vivia ali com aquele povo, realizava sinais e prodígios presenciados e confirmados por todos; mesmo assim, os sumos sacerdotes e aos anciãos, por inveja e medo de perder prestígio, questionam a autoridade de Jesus, que sabiamente lhes diz: “Eu também não vos direi com que autoridade faço estas coisas”. E assim os responde porque sabe que por mais que explique, eles não acolherão sua explicação e para não perder tempo com aquilo que não vale a pena.
Existem pessoas diante das quais não vale a pena ficar dando explicações. Diante delas então, a postura correta é esta de Jesus: não perder tempo.
Edson Oliveira