A conhecida parábola do filho pródigo, conta que o filho mais novo, após pegar sua parte da herança, afastar-se do pai e perder tudo que tinha, caiu em si “e foi ao encontro de seu pai. Ele estava ainda ao longe, quando seu pai viu-o, encheu-se de compaixão, correu e lançou – se – lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos”. Lucas 15, 20.
Aquele pai viu o filho ao longe e encheu-se de compaixão – de um desejo enorme de aliviar o sofrimento daquele filho, que por si só, pelos erros que cometeu, já tinha se punido; por isso, não lhe dá sermão, mas lança-se ao seu pescoço e o cobre de beijos.
Da mesma forma, Deus não pune quem se distancia d’Ele, pois ao distanciar-se de Deus, a pessoa já está se punindo e se condenando a uma vida vazia, ainda que repleta de “coisas”.
Edson Oliveira