Ver não é a mesma coisa que enxergar. Não por acaso, uma mesma situação tem significados diferentes para duas pessoas que a enxergam, assim como um objeto e mesmo uma pessoa pode ser chata para um e agradável para o outro. Sobre isso, “o cientista Masataka Watanabe, um dos maiores estudiosos do assunto, ver e enxergar são realmente ações muito diferentes. Para ele, ver está em aprofundar sua visão sobre o objeto visto e analisá-lo mais de perto. Já enxergar é apenas olhar sem avaliar com mais cuidado aquilo que se está enxergando” – Fonte: https://www.jrmcoaching.com.br/blog/a-diferenca-entre-ver-e-enxergar
Um bom exemplo, era o que acontecia com os fariseus, diante dos sinais que Jesus realizava: “Então os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o Conselho e disseram: ‘Que faremos? Este homem realiza muitos sinais. Se deixamos que ele continue assim, todos vão acreditar nele, e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação’”. João 11, 47-48. Perceba que os sacerdotes e os fariseus não negavam o que enxergavam. Eles enxergavam os sinais que Jesus realizava e ao invés de verem nestes sinais, que o Messias predito pelos profetas estava diante deles, viram um concorrente, uma ameaça. Eles que tão bem entendiam da Lei e dos profetas, foram incapazes de ver quem de fato era Jesus.
As pessoas, os fatos, os acontecimentos, precisam ser vistos e não simplesmente enxergados, como dito por Antoine de Saint Exupéry, no Pequeno Príncipe, “Só se vê bem com os olhos do coração”, ou seja: analisando, se abrindo a outras possibilidades, com disposição de entender e mesmo de recomeçar ou ainda de conquistar ou reconquistar.
Um bom treinamento é antes de falar de alguém ou de uma situação, ver com o coração – analisar, observar, ouvir, dar oportunidades e se necessário falar algo, fazê-lo com respeito.
Edson Oliveira
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