“Jefté fez um voto ao Senhor, dizendo: ‘Se entregares os amonitas em minhas mãos, a primeira pessoa que sair da porta de minha casa para vir ao meu encontro, quando eu voltar vencedor sobre os amonitas, pertencerá ao Senhor e eu a oferecerei em holocausto’. Quando Jefté voltou para sua casa em Masfa, sua filha veio-lhe ao encontro, dançando ao som do tamborim. Era a sua única filha, pois não tinha mais filhos. Ao vê-la, rasgou as vestes e bradou: ‘Ai, minha filha, tu me prostraste de dor! És a causa da minha desgraça! Pois fiz uma promessa ao Senhor e não posso voltar atrás'”. Juízes 11, 30-31.34-35
A história de Jefté exige três observações importantes:
1- Nossa relação com Deus não pode ser uma relação comercial – pois sendo assim, Ele deixa de ser Deus – E ainda, Ele de nada precisa, pois Ele é o Senhor de tudo.
2- Jefté fez um voto tanto quanto absurdo, pois comprometeu outra pessoa: “a primeira pessoa que sair da porta de minha casa para vir ao meu encontro, quando eu voltar vencedor sobre os amonitas…”
3- Absurdamente, comprometeu-se em matar alguém, que nada lhe fez, apenas que saísse ao seu encontro.
Com isso, fica a lição: Deus não precisa que façamo-Lhe promessas, pelo simples fato d’Ele ser Deus, nos amar e querer o melhor para nós. Não nos dará uma Graça por que Lhe prometemos algo e sim, por ser um pai bom. E se não nos dá uma Graça é porque sabe melhor do que nós, aquilo que precisamos e para quando precisamos.
Então não podemos fazer uma promessa? Até podemos, num sentido de compromisso com Deus, mas não com o intuito de “colocá-Lo contra a parede”. E se for o caso de fazer uma promessa, que seja algo coerente e que nos leve a uma conversão sincera e nos aproxime mais do nosso Deus que é Pai e que nos ama com ou sem promessas.
Por fim, guarde isso: sua Graça virá pelo simples fato de que Deus lhe ama e não pela promessa que você fez!
Edson Oliveira
