Todas as pessoas buscam de alguma forma e por algum meio, a verdade. Além disso, todos carregam a sua própria verdade. Tal como Pilatos ao interrogar Jesus, nos questionamos: “Que é a verdade?” João 18, 38a. A pergunta de Pilatos era sincera. Queria ele saber a verdade que aquele homem tão odiado e tão amado pregava e dizia conhecer. Mas Pilatos não teve paciência de ouvir a resposta de Jesus: “Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade?… Falando isso, saiu de novo, foi ter com os judeus”. João 18, 38. De alguma forma Pilatos teve medo de ouvir a verdade; ou por pressa de acabar com aquele imbróglio, ou ainda que de forma inconsciente, por receio de ao ouvir o que Jesus tinha a dizer e assim, tivesse que se comprometer, por ser a verdade.
Interessante perceber que antes do episódio com Pilatos narrado no parágrafo acima, Jesus já tinha falado sobre a “verdade”, antecipando que esta não é facilmente compreendida sem o auxílio Divino – aqui diretamente se referindo a ação do Espírito Santo, que tem por missão natural, conduzir-nos à verdade plena, sem excessões ou concessões. “Jesus a seus discípulos: ‘Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade'”. João 16, 12-13a.
Portanto, só há uma fonte da verdade, que não sou, nem você, nem alguém que por “um grande entendimento intelectual”, assim a adquiriu. Esta fonte é o Espírito Santo – O Espírito da Verdade. Sem Ele, toda verdade é frágil, pois agirá por interesses, com excessões e concessões. Sendo assim, se queremos viver na verdade, peçamos ao Pai, em nome de Jesus, a Graça do Espírito Santo; com Ele não teremos medo da verdade, nem fugiremos dela.
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Edson Oliveira