Os fariseus se espantaram ao verem Jesus na casa de Mateus, (cobrador de imposto – pecador público, odiado pela sociedade por servir ao poderio romano) junto a pessoas consideradas impuras e diziam: “Quê? Ele come com os publicanos e pecadores?” (Mc 2, 16). Eles não percebiam que Jesus veio com esta missão, de atrais todos a Deus. Estar com aquelas pessoas não tornava Jesus partícipe ou cúmplice de suas práticas pecaminosas e sim, um exemplo a ser seguido. Jesus dava-lhes a possibilidade de mudarem de vida, a partir do que viam n’Ele.
Estar com pessoas que pensam diferente, conviver com elas, não significa concordar e sim, dar-lhes a oportunidade de terem o que temos de melhor e da mesma forma, colher o melhor que eles têm. E Jesus fez isso de forma magistral: Escolheu pessoas “desprezadas” e até “despresíveis”, vendo neles o que nem eles mesmos viam. Extraiu o melhor deles e permitiu que eles extraíssem o melhor d’Ele.
Edson Oliveira
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