Desde os tempos de Jesus, as pessoas sentiam necessidade de manifestações visíveis da ação invisível da Graça de Deus, como nos episódios narrados pelo evangelista Mateus, quando da cura da filha do chefe de uma sinagoga: “Senhor, minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe-lhe as mãos e ela viverá” (Mt 9, 18). E também, na cura de uma mulher com hemorragia: “Se eu somente tocar na Sua vestimenta, serei curada” (Mt 9, 21).
Os dois episódios narrados por Mateus, revelam a necessidade do toque, ou seja, de uma ação visível, na certeza de que esta, de alguma forma “acionará” uma Graça que trará uma cura, uma libertação, um livramento, um milagre… Sabendo desta “necessidade” humana do “toque”, de uma ação visível da invisível Graça de Deus, a Igreja nos deixou os sacramentais; estes nos oportunizam como àquela mulher com hemorragia, que “apalpemos” a Graça de Deus que trás sempre uma bênção física ou espiritual. A esse respeito, é preciso observar o devido cuidado, sob pena de exagerar no valor dos sacramentais, pois estes não podem ter um sentido de ritual de magia, nem tão pouco serem vistos como amuletos, nem como objetos ou ritos supersticiosos. Mas com equilíbrio, demos a eles o devido valor, uma vez que o Concílio Vaticano II reafirmou o valor deles, bem como a necessidade de usá-los.
Importante saber: Os sacramentais são sinais sagrados e são classificados de duas formas: objetos(medalhas, crucifixos, rosários, escapulários, óleo, sal, água…), e orações: bênçãos, consagrações, exorcismos.
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