A paixão de Jesus e Seus discípulos por ajudar as pessoas, trazer-lhes cura e devolver-lhes a esperança perdida pela opressão romana, fazia com que eles perdessem a noção de tempo e até mesmo de suas necessidades básicas, como se alimentarem. A esse respeito, o evangelista São Marcos narra que em determinado momento, “dirigiram-se em seguida a uma casa. Aí afluiu de novo tanta gente, que nem podiam tomar alimento. Quando os seus o souberam, saíram para o reter; pois diziam: ‘Ele está fora de si’” (Mc 3, 20-21).
O texto nos aponta, que quando se é apaixonado pelo que faz, nem sempre haverá compreensão por parte de quem observa. A paixão faz com que o (a) apaixonado (a) se “perca”, pois este (a), só enxerga a sua paixão; esta o (a) alimenta, o (a) sustenta, o (a) fortalece e impulsiona. E neste momento, quem está a sua volta, o (a) tem por louco (a), fora de si, obstinado (a)…
Desta forma, a paixão não cega; ela direciona o olhar para o objeto dela, tornando tudo à sua volta, menos importante, menos valoroso, menos atraente. “Paixão (do latim tardio passio -onis, derivado de passus, particípio passado de patī «sofrer») é um termo que designa um sentimento muito forte de atração por uma pessoa, objeto ou tema. A paixão é intensa, envolvente, um entusiasmo ou um desejo forte por qualquer coisa. O termo também é aplicado com frequência para designar um vívido interesse ou admiração por um ideal, causa ou atividade” ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Paixão_(sentimento)#Referências ).
Edson Oliveira
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