É sabido de nossa parte, que João Batista foi o precursor de Jesus; veio antes d’Ele, preparou, abriu o caminho para Jesus ser conhecido. A respeito desta relação dele com Jesus, João Batista disse o seguinte: “Eu não sou o Messias, mas fui enviado na frente dele. É o noivo que recebe a noiva, mas o amigo, que está presente e o escuta, enche-se de alegria ao ouvir a voz do noivo. Esta é a minha alegria, e ela é completa. É necessário que ele cresça e eu diminua”. João 3, 28b-30.
João Batista tinha clareza de quem ele era e de quem era Jesus. Ambos tinham missões distintas e papeis específicos para a história da humanidade. Por isso, não se sentiu ameaçado quando Jesus começou a atuar, convertendo as pessoas; João Batista sabia que não era concorrentes e por isso, se alegrou ao ver Jesus exercendo seu papel, e mais: desejou que Jesus crescesse.
Aqui está um precioso ensinamento: só se sente ameaçado por outro, quem não compreendeu o seu próprio papel na história. Quando sabemos quem somos, quando conhecemos nossas capacidades e limites, não vemos concorrentes e até torcemos para que o outro que faz algo semelhante, cresça. Isso se chama, maturidade!
Edson Oliveira
DEIXE SEU COMENTÁRIO!