Certa vez, Jesus contou que “dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’. O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’ Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”. Lucas 18, 10-14
Aquele homem, o fariseu, incorreu num grave erro: o julgamento. A palavra “Julgar”, tanto no Grego como no Hebraico, tem um mesmo sentido: que não se julgue, baseado naquilo que se entende ser o certo, ou que não se tenha um comportamento contra alguém, como se você tivesse a palavra final e se fosse melhor do que aquela pessoa. É neste sentido, que Jesus, condena o julgamento. O sentido expresso aqui, não é o de proibir qualquer julgamento, mas o de fazê-lo sem o devido critério! O que Jesus proibe é o espírito de crítica, que é capaz de prejudicar o julgamento. A fala impensada, sem o mínimo de critério é que deve ser evitada, e não aquele feito com responsabilidade e justiça.
Edson Oliveira
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