Após a morte de Jesus, São Lucas conta que, dois discípulos voltavam iam caminhando de Jerusalém, para o povoado de Emaús. “Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não O reconheceram“. Lucas 24, 15-16.
Certamente, o teor da conversa daqueles dois, era o acontecido com Jesus: A traição por parte de um dos Seus, a prisão, a barbárie que sofreu (açoites, cusparadas, tapas, chicotadas, coroa de espinhos, humilhação pública), Sua injusta condenação, Sua crucificação e Sua morte.
É natural que, quando falamos e ouvimos, absorvemos a fala, seja boa ou ruim. Esta por sua vez, vai para a nossa mente e reproduz com intensidade sentimentos e senações boas ou ruins no coração. No caso daqueles dois que iam no caminho de Emaús, reproduziu dor, tristeza e revolta, que se instalaram no coração deles, gerando como consequência, uma cegueira, que os impediu de reconhecer que Jesus tinha ressuscitado e que estava ali com eles.
É certo que a vida é repleta de “supresas”, nem sempre agradáveis. de quando em quando, o sofrimento bate à nossa porta. E se levarmos ele para o centro das nossas conversas, produzirão frutos de fracasso e derrota, que têm o poder de nos cegar, impedindo-nos de ver coisas boas, de enxergar além…
Edson Oliveira
DEIXE SEU COMENTÁRIO!