“Naquele tempo, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. Jesus perguntou: ‘O que tu queres?’ Ela respondeu: ‘Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda’”. Mateus 20, 20-21
O episódio relatado acima é demasiadamente comum e atual, apesar de ter acontecido a pelo menos 2000 anos atrás. Não compreendendo a mensagem de Jesus sobre a implantação de um novo reino, e desejosa de ver os filhos, Tiago e João ascenderem numa carreira de destaque e garantirem um bom futuro financeiro, a mãe deles pede a Jesus cargos relevantes para os filhos (um à tua direita e outro à tua esquerda).
Pedidos assim, acontecem de forma explícita, onde a pessoa literalmente pede um cargo, seja numa empresa ou mesmo na Igreja, por se julgar mais competente que outros ou para ganhar mais dinheiro ou prestígio. E também, tais pedidos acontecem de forma implícita, quando a pessoa começa a bajular superiores, denegrir a imagem de colegas ou mesmo “passar a perna”, fofocar, inventar histórias sobre a pessoa que detem o cargo que ela deseja. De uma forma ou de outra, a pessoa que assim age, está sendo desonesta, primeiramente com ela mesma, por não acreditar em seu potencial, tendo que usar de métodos escusos para conquistar seus ideais.
Nada há de melhor, que obter conquistas por méritos próprios, sem ter bajulado, nem corrompido, nem tão pouco passando por cima de alguém.
Edson Oliveira
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