Por que permanecer junto a quem “joga contra”?

“Assim acontecerá no fim dos tempos: os Anjos virão para separar os homens maus dos que são justos, e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí, haverá choro e ranger de dentes”.  Mateus 13, 49-50.

Até no Reino de Deus será assim: haverá a separação entre o bem e o mal. Jesus deixa isso claro, mas evidentemente, não é um convite a uma caçada, aos supostamente maus, nem tão pouco para que alguns se coloquem em posição de superioridade. Mas é preciso que em tudo, haja um posicionamento de quem é quem e obviamente, a coragem de se posicionar.

Vejo muitas vezes, pessoas que literalmente “jogam contra” dentro de uma empresa ou mesmo em um cargo dentro da Igreja. E quem está à frente ou tem um cargo de liderança, precisa ter a coragem de não permitir no ambiente, quer seja de trabalho ou religioso, alguém que “jogue contra”.

Um dia desses, em um trabalho de consultoria numa empresa, atendendo um colaborador que não estava rendendo na função, escutei perplexo, ao indagá-lo sobre a falta de rendimento: “trabalho mal porque ganho pouco”. Mesmo perplexo com a resposta, o questionei: “imagina se um jogador em início de carreira, ao entrar em campo, faz gol contra porque ganha pouco? O que aconteceria com esse jogador?” Ele me respondeu: “seria mandado embora”. E de cabeça baixa, foi ao RH. Se a pessoa ganha pouco ou não é reconhecido pelo que faz, deve fazer um trabalho ou a sua função de forma espetacular. Pois de alguma forma, em algum momento, alguém vai encontrar esta pessoa.

Está dado o recado!

Edson Oliveira

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