“Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: ‘Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade’. Natanael perguntou: ‘De onde me conheces?’ Jesus respondeu: ‘Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi’”. João 1, 47-48
Natanael se espantou quando Jesus, que ele não conhecia, diz que o viu, quando este estava debaixo da figueira, e por isso afirma: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel”. João 1, 49. Natanael compreende que aquele homem não era um advinho, nem mágico. Aquele homem o conhecia em sua intimidade. Jesus o vira debaixo da figueira.
Importante saber, que as casas dos israelitas não eram bem iluminadas e, devido ao número de crianças e animais que criavam, eram muito barulhentas. Sendo assim, aqueles que temiam a Deus, oravam e meditavam debaixo de árvores. A mais comum era a figueira, por conta da sua copa. Era então a figueira, um local de conhecimento, de meditação e oração. Alguns estudiosos, se referem à figueira, como “a árvore do conhecimento, da felicidade e da desgraça”. Pois era debaixo dela, que os homens de Deus, derramavam seus corações.
Pois bem, o que havia Natanael pensado, rezado, se lamentado, debaixo da figueira? Natanael se vê face a face com alguém que só pode ser Deus, alguém que lhe conhece mais do que ele mesmo. A nossa história não pode ser diferente. Acredite: Mesmo nos momentos onde a sensação de estar só nos invade, Deus está conosco, Ele nos vê, sabe da nossa dor e das intenções do nosso coração. Por isso, busque ir debaixo da figueira (ter um cantinho para rezar todos os dias). Deus ali vai te ver, te preencher e não permitirá que você sucumba na solidão ou no sofrimento.
Edson Oliveira
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