A desafiante tarefa de amar quem não nos ama.

Amai os vossos inimigos e fazei o bem aos que vos odeiam, bendizei os que vos amaldiçoam, e rezai por aqueles que vos caluniam. Se alguém te der uma bofetada numa face, oferece também a outra. Se alguém te tomar o manto, deixa-o levar também a túnica. Dá a quem te pedir e, se alguém tirar o que é teu, não peças que o devolva. O que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles. Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Até os pecadores amam aqueles que os amam. E se fazeis o bem somente aos que vos fazem o bem, que recompensa tereis? Até os pecadores fazem assim“. Lucas 6, 27-33

Possivelmente, este é um dos maiores desafios deixados por Jesus e que até hoje é desconcertante. Porque amar e fazer o bem a quem gostamos, com quem simpatizamos é muito prazeroso. Mas fazer estas coisas a pessoas que não gostamos, que temos diferenças ou simplesmente não simpatizamos é demasiadamente complicado. Mas aí está o entendimento do desafio lançado por Jesus: “Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Até os pecadores amam aqueles que os amam. E se fazeis o bem somente aos que vos fazem o bem, que recompensa tereis?“.

Amar um inimigo, fazer o bem a quem julgamos não merecedor, nada mais é do que tornar-se alguém diferente, extraordinário; enquanto que, amar quem nos é agradável, fazer o bem a quem simpatizamos é viver o comum dos homens. Pensemos em como queremos ser reconhecidos: alguém comum ou alguém extraordinário?

Edson Oliveira

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