Jesus era e é desconcertante, sobretudo quando se põe a questionar, como nesse caso citado pelo evangelista São Lucas: “Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho?” Lucas 6, 41
Os fariseus eram demasiadamente apegados à Lei. E por a conhecerem muito bem, tinham claramente a noção do certo e do errado. Mas esqueciam de aplicá-la na própria vida e assim, observando as pessoas, apontavam-lhe seus erros. Mas a própria atitude de apontar era mais grave que o erro cometido pela pessoa apontada, uma vez que, faziam isto, sem o mínimo de caridade, mas com o intuito de serem vistos, serem ovacionados e reconhecidos como cumpridores da Lei. A intenção final não era ajudar a pessoa apontada, mas simplesmente de serem reconhecidos e louvados.
O ato da correção, só cumprirá o seu papel fundamental, se:
1°) quem o faz, tem verdadeiramente o intuito de ajudar. Toda correção precisa ter como pano de fundo, a melhora do corrigido;
2°) o corrigido precisa ser o primeiro a saber que está sendo corrigido, para que possa se explicar e para que tenha uma chance de recomeçar.
Se passos tão simples fossem seguidos, viveríamos em ambientes familiares, de trabalho e de Igreja bem melhores!
Edson Oliveira
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