“Naqueles dias, de Antioquia e Icônio chegaram judeus que convenceram as multidões. Então apedrejaram Paulo e arrastaram-no para fora da cidade, pensando que ele estivesse morto. Mas, enquanto os discípulos o rodeavam, Paulo levantou-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu para Derbe com Barnabé. Depois de terem pregado o Evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia. Encorajando os discípulos, eles os exortavam a permanecer firmes na fé, dizendo-lhes: ‘É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus’”. Atos 14, 19-22
É impressionante a perseverança que tinha Paulo. Os sofrimentos eram para ele como combustível. Quanto mais padecia, mas tinha certeza de que estava no caminho certo. E por que? Porque tinha convicção de quem era e o que devia fazer. Era Cristão, seguidor de Cristo; Este, sempre deixou claro que aqueles que O seguissem, haveriam de passar por perseguições e encerra Sua missão pregado numa cruz. Paulo não se sentia enganado por Jesus. Quando o sofrimento vinha sobre ele, lhe animava, não por masoquismo, mas por saber que estava no caminho certo, vivendo como Cristão, um outro Cristo.
Quando não sabemos quem somos e o que devemos fazer, nos decepcionamos, achamos culpados e tendemos a desanimar diante dos desafios. Por isso, para casar é importantíssimo o namoro bem vivido. É um tempo privilegiado para conhecer o outro e não se decepcionar depois. Na vida profissional é muito importante a consciência do que foi acertado. Há quem acorde ganhar X e depois, ao ver um colega ganhando Y, começa a reclamar. Mas, o que foi acordado? Não foi X?
Enfim, Paulo poderia parecer louco para alguns. Mas de louco nada ele tinha. Ele apenas se conhecia e tinha clareza da opção que fez. Por isso, com serenidade dizia aos Cristãos: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”.
Edson Oliveira
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