“Filho do homem, dize ao príncipe da cidade de Tiro: Assim fala o Senhor Deus: Porque o teu coração se tornou orgulhoso, tu disseste: ‘Eu sou um deus e ocupo o trono divino no coração dos mares’. Tu, porém, és um homem e não um deus, mas pensaste ter a mente igual à de um deus”. Ezequiel 28, 2
Desde Lúcifer, que achando-se tão semelhante a Deus e por isso tentou ocupar Seu lugar, passando por imperadores e diversos governantes, a história se repete, havendo sempre alguém, que diante do “poder” que lhe é confiado, esquece desta Palavra: “és um homem e não um deus”. E assim, por vezes ou quase sempre o ser humano revela que o poder pode por para fora o que de pior existe em seu interior.
Certamente, o problema não está em um cargo, função ou atributo, mas na escolha errada que se faz de alguém para exercer o poder e ainda na capacidade que tal pessoa teria de administrar o poder a ela conferido. Para entender melhor, vamos ao conceito de poder: “Poder é o direito de deliberar, agir, mandar e, dependendo do contexto, exercer sua autoridade, soberania, a posse de um domínio, da influência ou da força. Poder é um termo que se originou a partir do latim possum, que significa ‘ser capaz de’, e é uma palavra que pode ser aplicada em diversas definições e áreas” – https://www.significados.com.br/poder/.
Portanto, o escolhido para exercer determinado poder, quer na política, numa empresa e mesmo na Igreja, precisa ser muito bem avaliado, sob pena de que este “lhe suba à cabeça” e cause enormes estragos, pondo em descrédito organismos, instituições e funções que nada têm a ver com a pessoa que usou de forma equivocada o poder que lhe foi confiado.
Edson Oliveira
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