“Filipe encontrou-se com Natanael e lhe disse: ‘Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e também os profetas: Jesus de Nazaré, o filho de José’. Natanael disse: ‘De Nazaré pode sair coisa boa?‘” João 1, 45-46
Nazaré era um pequeno povoado de não mais de 30.000 metros quadrados (200 metros de comprimento por 150 de largura). As casas eram compostas geralmente por uma única sala, ligadas a uma gruta escavada à mão devido à fragilidade das rochas do local. Lá, provavelmente residiam não mais que 150 pessoas. Um lugar sem notoriedade. Daí o desprezo de Natanael por ela: “De Nazaré pode sair coisa boa?“.
Também não é raro ainda em nossos dias, o preconceito. Julga-se pessoas pela sua cor, origem, trabalho que desempenha… Depois de 2000 anos, “Nazaré” permanece em nosso meio e “dela” ainda se faz pouco caso.
O preconceito que insiste em viver conosco, nada mais é, que uma doença; doença esta que convence alguém de que é superior a outro. E quando isso acontece, o maior prejudicado é o próprio preconceituoso, pois assim agindo, afasta-se da sua essência, que é amar. E aquele que não ama, vive uma vida amarga. No fundo seu preconceito mostra que ele não é realizado e, para se autoafirmar, sente necessidade de “passar por cima” de alguém.
Edson Oliveira
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