O evangelista São Lucas nos fala de uma queixa de Jesus quanto à geração da Sua época, quando narra o momento em que Jesus disse-lhes em forma de uma pequena parábola: “Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!” Lucas 7, 31-32
A queixa de Jesus é por causa da insensibilidade daquele povo diante de Sua manifestação a eles, por isso a comparação: “Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!” – ou seja, lhe eram indiferentes. A indiferença por si só já é um grande mal, pois é ausência de interesse, falta de consideração, apatia, incapacidade de responder a atividades estimulantes. Sendo assim, a indiferença causa muita dor e sofrimento.
Nossa geração a exemplo daquela citada por Jesus, vive também uma crise de insensibilidade tanto nas relações humanas, como espirituais. Em termos humanos presenciamos em pleno século XXI episódios de racismo e de intolerância dos mais diversos. Espiritualmente, presenciamos uma busca de Deus por aquilo que Ele faz e não por quem Ele é. Tal busca representa esta insensibilidade espiritual que reduz Deus a um mágico ou simplesmente um empregado; pior ainda é quando se crer em qualquer coisa, menos n’Ele.
Edson Oliveira
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