“Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade”. Eclesiastes 1,2
Ao afirmar que tudo é vaidade, o autor sagrado não está pregando o desprezo pela vida, nem incentivando o comodismo. Aqui, o objetivo é destacar que o ser humano só realiza e se plenifica em Deus em Deus. Prazeres, méritos, elogios, dinheiro, realização profissional e amorosa, não plenificam, a vida, pois tudo isso é passageiro, transitório, é vaidade. Um bom exemplo é a pandemia do novo coronavírus. Ela veio e parou o mundo, mostrando-nos que de fato, tudo é passageiro: dinheiro, trabalho, saúde…
Sobre isso, o próprio Jesus ensinava a Seus discípulos, ao lhes dizer que era preciso “estar no mundo, sem ser do mundo” – João, 17. Este ensinamento livrou os discípulos e precisa nos livrar dos apegos. E a isso, a ciência deu o nome de inteligência espiritual, que em nada tem a ver com religiosidade, mas sim, com o fato do ser humano saber lidar com questões essenciais e encontrar seu ponto de equilíbrio. “A inteligência espiritual nada mais é do que a capacidade do ser humano em, de acordo com as crenças, valores e ações corretas, equilibrar sua razão e sua emoção com o mundo exterior e assim, encontrar o seu propósito de vida” – Fonte: IBC – Ao atingir este nível, a pessoa compreende de fato que tudo é vaidade, tudo vai passar… é quando você aprende a ter sem possuir e isso trás liberdade interior; nesse momento, caem por terra a inveja, o ciúme, o preconceito, o apego aos bens materiais.
Edson Oliveira
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