“Aproximou-se d’Ele um leproso, suplicando-Lhe de joelhos: ‘Se queres, podes limpar-me’. Jesus compadeceu-se dele, estendeu a mão, tocou-o e lhe disse: ‘Eu quer, sê curado'”. Marcos 1, 40-41
O leproso infringiu a Lei, que dizia que “o homem atingido por este mal (lepra) andará com as vestes rasgadas, os cabelos em desordem, e a barba coberta, gritando: ‘Impuro! Impuro!’ Durante todo o tempo em que estiver leproso, será impuro e sendo impuro, deve ficar isolado e morar fora do acampamento” – Levítico 13, 45-46. Jesus também infringiu a Lei ao estender ao estender a mão ao leproso e tocar-lhe, pois quem tocasse em um homem impuro, tornar-se-ia também, impuro – Levítico 22, 4-6.
Jesus toca no leproso, por não ver nele um infrator e sim, um homem desesperado, que perdera tudo: família, amigos, saúde, dignidade. Jesus é sua única esperança; tudo que lhe restara. O homem leproso estava ciente do “ato infracional” que cometera, e foi justamente este ato que atraiu a compaixão de Jesus, ou seja: fez com que Ele tivesse um desejo de ajudar tão profundo, que O fez partilhar o peso da dor daquele leproso, tocando-o.
Existem momentos na vida, que exigem da nossa parte atitudes ousadas e extremas, sacrifícios e determinação (campanhas de oração, vigílias, jejuns, retiros, etc) como fez o leproso ao se aproximar de Jesus. Tais atitudes atrairão sobre nós, a compaixão de Jesus, o Seu toque em forma de bênçãos espirituais e materiais, curas, libertações e milagres.